Catuaí Cascavel apoia Hemocentro de Cascavel em campanha de doação de sangue
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Doar sangue leva apenas alguns instantes, mas promove a qualidade de vida de pacientes com doenças hematológicas, cânceres, que sofreram acidentes e necessitam de cirurgias
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“É só uma picadinha de abelha, não dói nada” – essa afirmação marcou os primeiros exames de sangue e vacinas de muitos, quando criança. O medo de agulha, para os pequenos, parece insuperável. Contudo, para brasileiros de 16 a 69 anos, essa dor, pequena e rápida, pode salvar incontáveis vidas. A dor que salva dura entre 7 e 15 minutos, de 420 a 900 segundos, apenas 1% das 24 horas do dia. Doar sangue dói um pouco, mas permite que inúmeras pessoas recuperem sua saúde e mantenham sua qualidade de vida.
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“O medo da picada é pequeno”
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“Se eu não tivesse recebido doações, eu não estaria aqui hoje”, conta Valéria Gurski, empresária que, ao longo de seus 37 anos de vida, depende de transfusões sanguíneas regulares. Diagnosticada com beta-talassemia major, uma anemia genética caracterizada pela produção reduzida ou ausência de hemoglobina, Valéria precisa receber, a cada 21 dias, três bolsas de sangue por transfusão.
Para a empresária, independentemente do tipo sanguíneo de um doador e da doença do paciente receptor, o sangue e a medula doados são “sempre essenciais na vida de alguém”. Valéria completa: “para quem tem medo de doar, gostaria de dizer que a pessoa que precisa de doação também tem medo. Medo de perder a qualidade de vida, medo de não sobreviver. São várias vidas que podem ser salvas com uma bolsa de sangue. O medo da picada é pequeno perto do medo de quem precisa de sangue”.
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18 a cada mil habitantes
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Cerca de 1,8% da população brasileira, o que equivale a 18 pessoas a cada mil habitantes, estende o braço para garantir que o sangue continue disponível para quem ele é indispensável. O ideal, segundo o Ministério da Saúde, é que pelo menos 3% dos cidadãos seja doador frequente. No Oeste do Paraná, 22 hospitais em 48 municípios dependem das coletas realizadas por dois Hemocentros, localizados em Cascavel e Toledo. Ceonc, Uopeccan e os hospitais universitários de Cascavel são algumas das principais unidades de saúde com alta demanda por transfusão sanguínea.
Eliane Vignatti Avancini, assistente social responsável pela captação de doações de sangue e medula óssea no Hemocentro de Cascavel (Hemepar), explica que, muitas vezes, “as tipagens de sangue estão com estoque crítico, principalmente as de fator Rh negativo, que são mais raras”. A assistente social destaca que, por ser doador universal, o sangue tipo O negativo é usado em situações de emergência, quando não há tempo de identificar os antígenos e proteínas na corrente sanguínea do paciente, e o estoque baixo dessa tipagem é preocupante.
Avancini também realça a indispensabilidade da contribuição de doadores de diversos tipos sanguíneos, e afirma que o processo de coleta é extremamente confiável e sem complicações. “Se a pessoa está bem de saúde, se ela vem bem alimentada e hidratada, se ela dormiu bem, o processo é muito tranquilo. Aqui no Hemocentro, o doador passa por uma avaliação clínica e um teste de anemia antes de fazer a doação. É um processo simples e seguro”, explica.
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De braços estendidos
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A conscientização da população é imprescindível. Para Eliane Avancini, “muitas pessoas não doam sangue porque nunca ouviram falar dessa possibilidade ou porque têm muitas dúvidas”, e o conhecimento sobre a simplicidade e importância do procedimento é essencial.
Na última quarta-feira, 09 de julho, o Centro Médico do Catuaí Shopping Cascavel promoveu, em parceria com o Hemepar Cascavel, uma ação de orientação para esclarecer os principais questionamentos sobre um gesto que salva vidas, incentivando a doação de sangue recorrente e mostrando sua importância para os visitantes do Shopping.
“Esse evento foi muito importante para que o Hemocentro pudesse estar na visão das pessoas, para que elas lembrem da doação”, conta Eliane. Para Claudia Michiura, superintendente do Catuaí, “campanhas como a ‘Salvar vidas é fácil, basta estender o braço’, que promovemos com o Hemepar, ajudam o Shopping a se tornar um espaço onde a comunidade pode se informar sobre atitudes de solidariedade e cuidado com o outro. Pequenos gestos como doar sangue fazem toda a diferença na vida de muitas pessoas”.
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Seja um doador recorrente
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Ações de conscientização podem até acabar, mas o hábito de doar sangue permanece. Se você deseja se tornar um doador recorrente, deve ter entre 16 e 69 anos, estar bem de saúde – sem doenças infecto-contagiosas ou incapacitantes – e pesar mais de 51kg. Para mais informações sobre o agendamento e dúvidas sobre a doação, entre em contato com o Hemepar Cascavel ou acesse o link: https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Criterios-para-doacao-de-sangue-Hemepar.
Para cadastrar-se como doador de medula óssea, entre em contato com um hemocentro e leve documento de identidade, CPF e cartão SUS, se tiver. Os doadores devem ter entre 18 e 35 anos, e preencher o formulário de cadastro apenas uma vez.